O autismo: Suporte familiar e as relações afetivas

Crianças e jovens com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) podem ter uma característica chamada hipersensibilidade e, consequentemente serem mais sensíveis a todos estímulos presentes no nosso dia a dia. No que toca ao amor não é diferente, pois crianças e jovens com esta Perturbação podem sentir esta emoção de forma diferente, mas intensa. Em contrapartida apresentam menores aptidões sociais.

Na vida destas crianças e jovens a família é muito importante, pois são os primeiros agentes para a socialização e inclusão, contribuindo consideravelmente para as relações afetivas com outros, as quais promovem o desenvolvimento global das crianças e jovens. 

A Perturbação do Espetro do Autismo pode gerar desafios na dinâmica familiar, fazendo com que as famílias precisem de uma rede de suporte social e especializada para lidar com as dificuldades do dia a dia de forma a conseguirem dar resposta às necessidades não só das crianças e jovens mas também de toda a família. Têm como objetivo conseguir garantir a qualidade de vida de todos premiando o afeto como primordial. 

Crianças e jovens com esta Perturbação que vivenciam uma dinâmica familiar consistente e com princípios de afeto, dedicação e resiliência serão mais felizes e terão mais competências relacionais. 

A Psicologia tem um papel fundamental na vida destas crianças e jovens, pois procura identificar dificuldade sociais e emocionais de forma a promover as mesmas competências através de adaptações a todos os contextos de vida diária.