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Perturbações de Espetro do Autismo e Neurodesenvolvimento

A perturbação do espectro do autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por dificuldades ao nível da interação social e da comunicação, bem como por comportamentos e interesses repetitivos e/ou restritos.

Trata-se de uma perturbação complexa do neurodesenvolvimento caraterizada por défices na comunicação e interação social recíproca, juntamente com comportamentos repetitivos e interesses restritos.

Adjacente a estas caraterísticas, que se manifestam de modo heterogéneo, poderão estar presentes dificuldades ao nível da teoria da mente, da teoria da coerência central e das funções executivas.

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Perturbações de Humor

Existem diversas doenças relacionadas com este tipo de perturbação como é o caso da Depressão, Perturbação Bipolar, Distimia e Ciclotimia.

Depressão: Geralmente, estamos perante uma depressão quando durante pelo menos um período de 3 semanas e durante a maior parte do dia, a pessoa sente uma diminuição de prazer ou interesse na realização de tarefas ou atividades antes vistas como prazerosas; tristeza persistente; alterações de apetite e de qualidade de sono; fadiga ou sensação de pouca energia; sentimentos de culpa, autorrecriminação ou desvalorização excessiva ou desproporcional às situações; uma visão negativa de si, dos outros e do mundo; perceção de um futuro sem esperança de melhoria; dificuldade em manter o foco, a concentração ou em reter informações; pensamentos recorrentes sobre infligir-se dor, morrer ou cometer suicídio. 

 

Não obstante, a depressão nem sempre surge de forma tão clara e com todos estes sinais presentes. Pode manifestar-se de um modo "mascarado", em que o humor irritável pode surgir no lugar da tristeza, as alterações de comportamento podem surgir em vez da apatia e lentificação. Muito comum é também o desenvolvimento de sintomas físicos variados.

 


Perturbação Bipolar: Estamos na presença de uma condição de alternância entre humor baixo e elevado, ou seja, entre a condição depressiva e a condição maníaca.

Enquanto que o estado depressivo fica evidente pela descrição da depressão, no estado maníaco a pessoa parte de um sentimento de bem-estar, felicidade e euforia.

Todavia, este sentimento não se traduz objetivamente numa melhoria física e real de produtividade e satisfação a longo prazo, mas numa distorção da perceção do próprio e da vida que leva a pessoa a abster-se de limites e posicionamento crítico sobre o que pensa, diz e faz. Isto resulta frequentemente em comportamentos impulsivos ou arriscados (Ex: Nos negócios e compras, consumo de álcool, atividade sexual irrefletida de consequências, etc).

Regra geral, ao sair do estado maníaco, há um reconhecimento de factos e erros, que potencia o regresso a um estado depressivo.

 

Em alguns casos, o estado maníaco atinge uma gravidade mais significativa, mais próximo do delírio e psicose, em que a pessoa se convence que é uma personalidade importante, um santo ou até Deus, imune a consequências para si, seja do ponto de vista físico e psicológico ou do ponto de vista social.

A elevação de humor pode não atingir proporções tão elevadas e, nessas situações, falamos de hipomania e não mania.

 


Distimia: Referente à depressão, configura-se como uma forma mais ligeira da doença, em que os sintomas são de menor gravidade ou mais discretos, embora mais persistentes ao longo do tempo e próximos de um caráter mais “crónico”.

 


Ciclotimia: Relacinado à perturbação bipolar, existem estados depressivos ou de elevação do humor não tão graves, mas que perduram alternadamente durante muito tempo na vida da pessoa, e nesse caso falamos de ciclotimia.

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Perturbações de Ansiedade

A ansiedade faz parte da vida e, na dose e propósito certo, é uma reação normal do ser humano aos desafios do dia-a-dia.

É comum as pessoas sentirem-se ansiosas quando têm problemas no trabalho ou simplesmente porque há uma necessidade de tomar decisões. Quando esta ansiedade é exagerada, desproporcional à situação ou prolongada, deixa de ser uma reação normal e podemos estar diante de uma perturbação de ansiedade.

De um modo geral, uma perturbação de ansiedade está presente quando existe um medo ou ansiedade desproporcionais, persistentes nos últimos 6 meses e com um impacto efetivo na vida da pessoa.

 

 

Destacamos três formas pelas quais a ansiedade surge frequentemente nonosso contexto clínico:

 

 

Perturbação de Ansiedade Generalizada : Tem como característica manifestada a manifestação de sintomas ansiosos, a par de uma preocupação excessiva e recorrente. Esta preocupação é desproporcional na sua intensidade, duração e frequência à probabilidade real de um acontecimento negativo vir a ter lugar. 

Vive-se uma expetativa e antecipação de ameaças constantes (perceção exagerada do perigo e pensamentos negativos acerca do acontecimento). Pode-se manifestar em tensão muscular, dores de barriga, sudorese, palpitações, falta de ar, dificuldades de concentração, humor irritável, entre outros.

 

 

Fobias : Dá-se quando estamos perante um medo excessivo e irracional face ao perigo real que determinada situação representa para a pessoa. Um estado fóbico é normalmente caracterizado por manifestações físicas intensas, que podem ir desde a taquicardia e dificuldade em respirar ao evitamento, passando por períodos de percepção de terror ou bloqueio.

A pessoa que sofre de fobia geralmente tem consciência de que o medo que sente é irracional e exagerado, mas ainda assim não se sente capaz de o controlar. 

 


Perturbação de Pânico : Anb perturbação de pânico é caracterizada pela recorrência de ataques de pânico, que constituem uma forma extrema de crises de ansiedade frequentemente pautadas pelo medo de morrer, perda de controle ou acontecimento catastrófico que está ocorrendo no corpo. Para sofrer de perturbação de pânico é necessário ter medo dos sintomas de ansiedade e avaliá-lo como perigoso.

Esta interpretação provoca o aumento da ansiedade, que por sua vez se manifesta sob a forma de sintomas fisiológicos ou somáticos e cognitivos, despoletando a intensificação do medo e da antecipação de um novo ataque de pânico – gerando um ciclo que perpetua os ataques de pânico. 

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Perturbações de Comportamento

Dificuldade persistente em aceitar regras e por comportamentos antissociais frequentes.

As perturbações de comportamento interferem significativamente com o desenvolvimento e comportamento nos contextos em que a criança/jovem está inserida, originando dificuldades com a família, grupo de pares e com os adultos que estão presentes nas suas vidas.

 

 

Caraterizam-se pela dificuldade persistente em aceitar regras e por comportamentos antissociais frequentes que envolvem a violação dos direitos básicos do outro (ex: atos agressivos a pessoas e animais, mentiras, roubos).

Estas caraterísticas estão associadas a fatores de risco individuais (ex: fatores genéticos), familiares (ex: disfunção familiar), e/ou ambientais (ex: exposição a violência).

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Perturbações de Personalidade

Existe alguma controvérsia sobre o que é uma estrutura de personalidade funcional ou disfuncional, mas a questão mais consensual resume-se ao conceito de flexibilidade adaptativa.

Falamos assim de perturbação de personalidade quando a pessoa estabelece, ao longo da vida, um padrão de comportamento pouco flexível perante as situações da vida (pessoais, profissionais ou sociais), gerando dificuldade em adaptar-se, causando sofrimento a si próprio e aos que o rodeiam.

 

As perturbações de personalidade distinguem-se entre diferentes tipos e organizações psicológicas, entre elas a perturbação de personalidade borderline, narcísica, histriónica, evitante, dependente, paranóide ou esquizóide. Em contexto clínico, ser-lhe-á possível conhecer em detalhe cada uma e perceber um pouco mais sobre cada configuração de perturbação de personalidade.

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Dificuldades de Aprendizagem

As dificuldades de aprendizagem interferem com a capacidade do cérebro em receber, processar, armazenar, responder e comunicar informação.

Podem estar relacionadas com diversos fatores e a dificuldades específicas, seja ao nível da leitura (dislexia), escrita (disgrafia), erros ortográficos (disortografia) ou cálculo (discalculia).

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Perturbações de Hiperatividade e Défice de Atenção

A hiperatividade, impulsividade e desatenção são as caraterísticas mais visíveis.

Contudo, na sua base apresentem disfunções ao nível do processamento sensorial e das funções executivas que, por sua vez, traduzem-se em dificuldades académicas, sociais, emocionais e na própria autonomia.

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Orientação Vocacional, Escolar e Profissional

Todos somos diferentes nas nossas vocações e nos perfis académicos e/ou profissionais.

Enquanto isso é um dos aspetos mais valiosos do ser humano, há momentos na vida em que isso constitui um grande desafio.

A dificuldade de fazer convergir interesses e preferências com as competências e a realidade das ofertas formativas e mercado de trabalho leva muitos jovens, adolescentes e não adolescentes, a procurar o nosso processo de orientação vocacional.

Especialmente relevante para alunos do 9º e 12º ano indecisos sobre o passo seguinte, mas também para alunos do 8º, 10º e 11º ano que hesitam sobre se estão a percorrer o caminho que os realiza.

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Perturbações neuro-motoras

Advêm de uma lesão ao nível do sistema nervoso central que se expressa em perturbações no desenvolvimento do controlo do movimento e da postura.

Associado podem manifestar também problemas de cognição, comunicação, percepção, atenção/concentração e/ou epilepsia.

Esta lesão pode ocorrer antes, durante ou até mesmo após o parto.

Embora sejam lesões que não progridem e não agravam, são de caráter permanente e limitam significativamente as atividades do dia-a-dia.

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Perturbação do Comportamento Alimentar

Perturbações que têm em comum comportamentos alimentares gravemente prejudiciais à saúde.

Diz respeito a um conjunto de perturbações (ex: anorexia nervosa, bulimia nervosa, perturbação da compulsão alimentar periódica) que têm em comum comportamentos alimentares gravemente prejudiciais à saúde.

A sua natureza é emocional e física, envolvendo crenças e comportamentos anómalos relacionados com comida.


A nutrição tem um papel essencial no correto desenvolvimento físico e mental de qualquer criança.

No entanto, na população com Perturbação do Espetro do Autismo pode ser desafiante garantir a mesma. Crianças com esta patologia têm frequentemente associados problemas gastrointestinais, que dificultam a absorção de determinados nutrientes. Não obstante, é prevalente a seletividade alimentar, o que a longo prazo pode contribuir também para défices nutricionais.

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Perturbações de Comunicação, Linguagem e Fala

Intervém junto de pessoas que apresentem ou venham a apresentar dificuldades na comunicação, linguagem e fala.

Linguagem - Intervém junto de pessoas que apresentem ou venham a apresentar dificuldades no envolvimento da linguagem, tanto na compreensão como expressão, e nas lesões adquiridas da linguagem após lesão cerebral (Ex: AVC).

 

Comunicação - Atuam em indivíduos que apresentam uma perturbação da comunicação, incluindo as que apresentam necessidade de meios aumentativos ou alternativos à comunicação através da fala (símbolos, gestos, escrita).

 

 Articulação - Trabalham com pessoas que têm ou podem vir a ter dificuldade em articular um ou mais sons da fala (Ex: dificuldade na produção do /L/, sigmatismo lateral, sigmatismo interdental, etc).


Motricidade orofacial - Intervém em pessoas que apresentem ou possam vir a desenvolver alterações estruturais e funcionais da face e do pescoço (Ex: consequências funcionais da maloclusão dentária ou consequência de AVC).


Voz - Operam junto de pessoas que apresentem ou poderão vir a apresentar alterações ao nível vocal, relacionadas com a produção natural da voz (Ex: rouquidão).


Deglutição - Exercem o seu trabalho em conjunto com indivíduos que apresentem dificuldades na alimentação/ deglutição ou que possam vir a desenvolvê-las, assegurando uma alimentação e hidratação seguras.

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Perturbações de Eliminação (Controle de Esfíncteres)

Enurese e a Encoprese estão relacionadas com a falta de controlo sistemático da urina ou dos esfíncteres, em locais inapropriados e após a idade em que seria expectável que este controlo existisse.

São comportamentos irregulares face à idade da criança e não são explicados por uma doença neurológica ou alterações biológicas.

 


Enurese – Diz respeito à perda involuntária de urina e, de um modo geral, caracteriza-se como diurna ou noturna e também como primária (se a criança nunca adquiriu o controlo da urina durante a noite) ou secundária (quando já existe no historial da criança um período mínimo de 6 meses em que a continência esteve presente);


Encoprese – Refere-se à dificuldade em controlar o esfíncter anal para a eliminação de fezes, seja ou não de forma voluntária. Nas crianças, o problema surge frequentemente pela defecação em circunstâncias inapropriadas.

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Perturbações de processamento sensorial

A organização e o uso eficaz das sensações provenientes do corpo da criança e do ambiente envolvente, são cruciais no correto desempenho das suas atividade diárias.

Disfunções ao nível do processamento sensorial influenciam a capacidade de receber e/ou coordenar os diversos estímulos recebidos e a capacidade de os organizar de forma adequada e reguladora. Desta forma, o desempenho motor, o brincar, a interação, a autonomia e funcionalidade  poderão ser influenciados e necessitar de intervenção.

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Perturbação Obsessivo-Compulsiva

Caracteriza-se pela presença de obsessões recorrentes (pensamentos indesejados e incontroláveis) e/ou comportamentos repetidos de forma compulsiva (compulsões).

Esta perturbação deixa o indivíduo num estado de hipervigilância, no qual os pensamentos e comportamentos em causa têm uma função protetora, na perceção da pessoa, que permite dar resposta a uma situação potencialmente perigosa.

 

Exemplos de obsessões: Perceção recorrente de que se está contaminado por sujidade, germes ou fluidos biológicos; inquietação persistente face à possibilidade de os objetos não estarem em ordem, equilibrados ou simétricos.

 

Exemplos de compulsões: Repetição constante de comportamentos ou rituais, como limpar a casa ou lavar as mãos, realização de contagens ou repetição de palavras específicas como forma de prevenir que algo de negativo aconteça.

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Luto prolongado ou complicado

A perda faz parte da vida do ser humano, e cada pessoa irá inevitavelmente experienciá-la em mais do que um contexto ou em mais do que uma forma.

O luto é o processo desencadeado naturalmente pela perda, para que o vazio deixado se preencha de significados e emoções adaptativas. O luto é vivido de formas diferentes por cada pessoa e essa diferença não justifica um luto “patológico”.

 

Assim, enquanto um luto “saudável” promove uma diminuição progressiva do sofrimento e uma adaptação crescente à perda com o passar do tempo, um luto complicado ou prolongado acarreta um sofrimento intenso durante mais do que um tempo adaptativo para a pessoa.

O luto poderá tornar-se complexo e representado pelo cansaço físico e emocional excessivos, autorrecriminação, raiva, não-aceitação da realidade da perda.

Este congelamento, adiamento ou bloqueio do processo de luto é prejudicial para a pessoa e daí a importância de procurar ajuda psicológica.

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Burnout

Também conhecido como a Síndrome de Esgotamento Profissional.

O Burnout diz respeito a um processo de longa duração no qual a pessoa sente, face ao contexto de trabalho, que os seus recursos para lidar com as exigências diárias já estão esgotados.

 

Diz maioritariamente respeito a uma sobrecarga ou excesso de trabalho (ou perceção de tal, uma vez que o indivíduo pode nem estar perante um aumento das exigências do meio, mas os fatores e constrangimentos que prejudicam a saúde psicológica estão presentes).

 

O burnout é, assim, uma resposta complexa ao stress prolongado, constituindo-se como incapacitante para a pessoa nas suas tarefas diárias.

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Perturbação de Stress Pós-Traumático

O trauma é, muitas vezes, uma vivência frequente, mas não entendida como tal quando não assume as proporções comuns associadas como sinónimos da palavra.

Falamos de grandes traumas em configurações como aqueles que ocorrem na Perturbação de Stress Pós-Traumático, uma perturbação na qual a exposição a um acontecimento traumático ou stressante faz gerar sintomatologia adversa. São exemplos de sintomas associados a esta condição lembranças recorrentes do(s) acontecimento(s) traumático(s), flashbacks e estados dissociativos.

 

Por sua vez, falamos de pequenos traumas perante situações de vida adversas que, não sendo de caráter catastrófico, influenciam ou condicionam o desenvolvimento da pessoa, que tende a viver a sua vida de um modo que repete e confirma aquilo que aprendeu pelas experiências traumáticas.

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Família, Casal e Intimidade

1+1=3

Na verdade, o casal é a composição do “tu”, “eu” e a relação que se cria entre ambas as partes.

Nessa relação, está permanentemente em ação um jogo de papéis, valores, histórias passadas e expetativas futuras de cada uma das partes que vai afetando, moldando e condicionando o que é a relação e a forma como esta é vivida. 

 

A Terapia de Casal intervém maioritariamente sobre problemas de comunicação, falta de afeto emocional, excessivo apoio instrumental, episódios de casos extraconjugais, expectativas irrealistas em relação ao outro ou à relação, atitudes diferentes face às famílias de origem ou aos papéis como pais. Quando capaz de intervir sobre o domínio da Sexologia Clínica, a Terapia de Casal consegue ainda abarcar as dificuldades da vivência sexual do casal, tão frequentes e tão necessárias de ser trabalhada na população portuguesa.

 

O funcionamento de uma família é dinâmico e visto como um sistema em constante transformação. E como tal, a família é permanentemente fruto da interação dos papéis, personalidades e valores assumidos por cada membro que a constitui, bem como produto das formas de comunicação dos elementos, das regras ou normas estabelecidas, da estrutura familiar e mesmo de potenciais alterações no ciclo vital da família.

 


A Terapia Familiar intervém diretamente sobre este sistema e sobre problemáticas do funcionamento dinâmico da família, como problemas de comunicação, conflitos relacionais derivados de famílias com pais separados, famílias reconstruídas ou famílias multiproblemáticas, crianças e adolescentes com problemas comportamentais e/ou emocionais, perturbação da dinâmica familiar por uma perda, luto ou trauma ou ainda na resolução de triangulações familiares que impeçam a coesão entre os seus elementos.